O emprego na indústria brasileira registrou queda de 1,4% em 2012, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8). Na passagem de novembro para dezembro, na série livre de influências sazonais, o IBGE apurou queda de 0,2%. Na comparação com dezembro de 2011, o emprego industrial apresentou queda de 1,3% em dezembro do ano passado.

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria ficou estável na passagem de novembro para dezembro, após recuar 0,2% na leitura anterior. Em 2012, a queda acumulada foi de 1,9%, revertendo os resultados positivos registrados em 2011 (0,3%) e em 2010 (4,1%).

No ano passado, 14 dos 18 setores pesquisados tiveram taxas negativas, com destaque para vestuário (-9,8%), calçados e couro (-6,5%), têxtil (-4,9%), produtos de metal (-3,0%), madeira (-8,3%), papel e gráfica (-3,7%), meios de transporte (-2,2%), metalurgia básica (-4,7%) e outros produtos da indústria de transformação (-3,3%).

Na comparação com dezembro de 2011, o número de horas pagas caiu 1,2% em dezembro de 2012, a 16ª taxa negativa consecutiva. Entre as regiões, 12 dos 14 locais apresentaram queda, tendo como principal influência para o total nacional o recuo de 3,0% em São Paulo, seguida da Região Nordeste (-2,7%), Rio Grande do Sul (-1,9%), Santa Catarina (-1,1%), Bahia (-2,6%) e Ceará (-2,5%). Os resultados positivos vieram do Paraná (2,2%) e de Minas Gerais (0,8%).

O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria teve uma queda de 2,3% na passagem de novembro para dezembro, após avançar 7,9% na leitura anterior. Segundo o IBGE, tanto o setor extrativo (-6,0%) como a indústria de transformação (-2,7%) recuaram em dezembro, puxados pelas expansões mais acentuadas verificadas no mês anterior (de 8,3% e 7,4%, respectivamente), quando houve pagamento da primeira parcela do 13º salário e de participação nos lucros em grandes empresas.

No fechamento de 2012, o valor da folha de pagamento real avançou 4,3%, com taxas positivas em todos os 14 locais investigados. O destaque foi São Paulo, que teve aumento de 2,1% no ano. Entre os setores, a folha de pagamento avançou em 15 das 18 atividades pesquisadas no país, impulsionado por alimentos e bebidas (9,6%), máquinas e equipamentos (6,1%), indústrias extrativas (8,8%), produtos químicos (4,4%), meios de transporte (1,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (4,1%), minerais não metálicos (5,6%) e outros produtos da indústria de transformação (6,0%).

Na comparação com dezembro de 2011, a folha de pagamento cresceu 8,0% em dezembro de 2012, o 36º resultado positivo consecutivo.

O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria teve uma queda de 2,3% na passagem de novembro para dezembro, após avançar 7,9% na leitura anterior. Segundo o IBGE, tanto o setor extrativo (-6,0%) como a indústria de transformação (-2,7%) recuaram em dezembro, puxados pelas expansões mais acentuadas verificadas no mês anterior (de 8,3% e 7,4%, respectivamente), quando houve pagamento da primeira parcela do 13º salário e de participação nos lucros em grandes empresas.

No fechamento de 2012, o valor da folha de pagamento real avançou 4,3%, com taxas positivas em todos os 14 locais investigados. O destaque foi São Paulo, que teve aumento de 2,1% no ano. Entre os setores, a folha de pagamento avançou em 15 das 18 atividades pesquisadas no país, impulsionado por alimentos e bebidas (9,6%), máquinas e equipamentos (6,1%), indústrias extrativas (8,8%), produtos químicos (4,4%), meios de transporte (1,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (4,1%), minerais não metálicos (5,6%) e outros produtos da indústria de transformação (6,0%).

Na comparação com dezembro de 2011, a folha de pagamento cresceu 8,0% em dezembro de 2012, o 36º resultado positivo consecutivo.

Fonte: Època