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Em um mesmo condomínio residencial existem famílias com seis integrantes e pessoas que moram sozinhas no apartamento. Em um mesmo prédio, existem pessoas conscientes ambientalmente e que, por isso, não deixam a torneira aberta enquanto escovam o dente e tampouco deixam para o ano que vem o conserto daquele vazamento no vaso sanitário.

Como também tem gente morando em prédios que, justamente por saber que os custos com a água são rateados ao final do mês entre todos os moradores, simplesmente não se importa em desperdiçar este líquido raro.

Diante desta realidade, a instalação de hidrômetros individuais nos condomínios residenciais é atitude justa com o bolso do condômino e também com o meio ambiente. O engenheiro civil Miguel Fujinami, que já projetou alguns condomínios em Maringá com hidrômetros individuais, calcula que a economia de água é de pelo menos 30%.

A explicação é simples: “Automaticamente o consumo de água do prédio diminui como um todo. Todo mundo vai querer gastar menos. Quando o consumo é rateado, gasta-se à vontade”, diz ele.

Os hidrômetros individuais ainda permitem detectar mais facilmente os vazamentos internos, emitem contas individuais e permitem ao condômino saber exatamente o volume consumido de água no mês. O engenheiro explica que, geralmente, os hidrômetros são instalados no andar do apartamento. “Se no andar, tem quatro apartamentos, quatro hidrômetros individualizados são instalados nele”.

Embora seja possível, instalar hidrômetros individuais em prédios que não foram projetados para isso requer grandes reformas e troca de toda a tubulação de água dos apartamentos

Fonte: MaringáImóveis